quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Linguagem Audiovisual e a Educação


Os processos interativos, procuram estabelecer a probabilidade da expressão e da criação por meios audiovisuais. Os meios audiovisuais deixam de ser apenas uma ferramenta didática, demandando uma interação continuada que permite mais do que olhar imagens, mas interpretá-las visando à criação de novas mensagens e informações.
É especialmente por meio das imagens e sons passíveis de serem anotados por ferramentas audiovisuais que se fundamenta a sociedade global. A linguagem audiovisual torna possível a veiculação de uma enorme variável de informações, sob os mais diversos contornos e gêneros.
A televisão na escola significa, não apenas mais um expediente pedagógico, mas também uma nova opção educativa de colocar essa escola no mundo, abrindo novos espaços e novas perspectivas ainda não integralmente explorados. A televisão, no mundo contemporâneo, com suas opções a cabo, suas antenas parabólicas, traz o mundo para dentro da escola por meio dos múltiplos programas, mas também introduz a escola em um novo espaço e nova perspectiva com enfoque global.
Uma das principais características do mundo contemporâneo consiste no acontecimento de que diferentes espaços se integram e se interatuam.
A escola, no contexto da sociedade contemporânea não pode mais ser avaliada como um ambiente independente, mas sim um lugar dentro de outros espaços, interagindo-se mutuamente. O grande desafio que se depara é o de integrar consciente e criticamente toda a comunidade escolar, no mundo da sociedade globalizada. Torna-se indispensável a constituição de novas metodologias que permitam a introdução de professores e educandos no mundo do cultivo de mensagens por meio da linguagem audiovisual, método que alguns autores chamam de alfabetização audiovisual.
A comunicação terá que ser de mão dupla, não somente para garantir a possibilidade da livre expressão, mas também proporcionar o próprio processo de construção do diálogo humano. A atração da linguagem audiovisual é constante, proporcionando ao público uma enxurrada de informações, que mesmo sem procedimento pedagógico, transforma-se em formação através da comunicação. Quando introduzimos os recursos audiovisuais em sala de aula, devemos nos atentar para ao resgatarmos o componente de estudo podermos oferecer recursos para interpretá-lo e analisá-lo criticamente, permitindo a compreensão do procedimento da inclusão da cultura audiovisual. Atraído pela linguagem audiovisual, o homem perde o seu referencial, adquirindo o referencial da imagem transmitida, “coisificando- se”. Porisso, temos que tomar cuidado, zelando para que os educandos adquiram consciência crítica em relação aos meios de comunicação, para não ficarem despersonalizados.
Quando o professor constrói competência e habilidade para trabalhar com recursos tecnológicos, ao contextualizar suas atividades didáticas, esses procedimentos serão usados como mais uma ferramenta pedagógica enriquecedora do texto e do contexto que estão sendo trabalhados. Pois, o conhecimento do consumo midiático é um instrumento importante para a educação de uma maneira geral, não só para o entendimento dos conteúdos escolares, mas para a avaliação, interpretação e o refinamento do gosto do público escolar. Estamos sugerindo descobrir, através de atividades metódicas a postura dos educandos diante do mundo, dos seus princípios e das suas identidades, para interagirmos com eles nossas e novas idéias. A era da informação é também a era da educação, plena e unificada.
Os alunos têm que viver a experiência de descobrir por si mesmos o que está acontecendo, o que está sendo mostrado e como está sendo mostrado, e também o que está sendo omitido. Parece-me que a comunicação atualmente está muito sustentada em todos os meios pela tecnologia de informação. E isso coloca, à educação, múltiplos temários. Um é a alfabetização múltipla, pois a linguagem escrita já não basta com a proliferação de tecnologias, de linguagens e de expressões. Isso implica alfabetizar os estudantes para que sejam capazes de elaborar suas próprias comunicações, com suas distintas linguagens, com distintas lógicas de articulação. (Guillermo Orozco Gómez)

Referências: Uma pedagogia para os meios de comunicação, Guillermo Orozco Gómez
Autora: Amelia Hamze
Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO – Barretos

Acessado em: 06/08/2012.
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Uso inadequado do vídeo em sala de aula.

Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com freqüência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa -na cabeça do aluno- a não ter aula. 

Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas discorda do seu mau uso. 

Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.

Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los, junto com os alunos, e questioná-los. 

Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes.
Disponível em: <http://www.eca.usp.br/PROF/MORAN/vidsal.htm>. Acessado em: 06/08/2012.

O uso das tecnologias em sala de aula.

Assista ao vídeo e reflita sobre o uso das TICs postando um breve comentário sobre ele.

Atividade do Curso: "O USO DE RECURSOS AUDIOVISUAIS NO CONTEXTO EDUCACIONAL"

Leia a postagem: O computador vai substituir o professor e faça um breve comentário sobre o texto expondo sua opinião.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Gravando CD com o K3B

Usando o pendrive no Linux Educacional 3.0

Introdução ao Linux Educacional 3.0

Lagarto é predador do caramujo africano

Eu moro no bairro Jardim Laranja Doce, periferia na cidade de Dourados-MS, perto da reserva ambiental do córrego Laranja Doce, o meu quintal não tem muro.
Por aqui é comum na primavera e no verão recebermos a visita de animais nativos da fauna local, sendo que na nossa região é predominante a fauna e flora do cerrado.
No verão de 2010, meu pai conseguiu fotografar os lagartos comendo caramujo africano, molusco que na época das chuvas de verão vira praga na nossa cidade, porém eu, privilegiada, não sofri com esta praga pois tinha no quintal um predador natural dessa espécie, na verdade era um casal e o filhote que compareciam aqui.
 A imprensa local, e os especialistas do Centro de Controle de Zoonozes orientavam os moradores como combater o molusco que se reproduz rapido demais, é claro que na região central e nos bairros mais povoados não havia a possibilidade dos lagartos se alimentarem de caramujos.
O interessante é que os próprios especialistas diziam não haver predador natural, eu não sou bióloga, mas afirmo com certeza que existe sim o predador (não sei se é natural, pois é um caso atípico). O difícil é ter um lagarto em casa para combater os caramujos... E se o Ibama descobrir...
Durante o período de outono e inverno que o clima fica com a temperatura amena, acredito que os lagartos hibernam (não sei se é bem esse o termo), pois eles desaparecem e retornam somente quando a temperatura volta a subir, em meados da primavera, aqui em Dourados no mês de outubro.
Quando eles retornaram em 2011 o casal já havia desaparecido, e vieram mais dois filhotes. Acredito que os moradores locais os mataram, nós ficamos muito tristes, pois meu pai tratava deles com ovos de galinha, dava na boca!!! Adoravam também comer as amoras que caíam no chão.
Infelizmente as pessoas não sabem da importância de se preservar espécies nativas.
Em breve publico as fotos.

Em breve Curso: "O uso de recursos Audiovisuais no Contexto Educacional"


GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA

COORDENADORIA DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL DE DOURADOS

E. E. PROFESSOR CELSO MÜLLER DO AMARAL
 

Gerenciadora de Tecnologias Educacionais e Recursos Midiáticos:
Maria Sonia Marques de Oliveira

O USO DE RECURSOS AUDIOVISUAIS NO CONTEXTO EDUCACIONAL




Projeto elaborado como exigência parcial do curso “O Uso da Tecnologias Audiovisuais em Sala de Aula”, oferecido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Dourados, através do Proinfo, ministrado pelas professoras Vilma Linz e Lucimeire Garcia.

DOURADOS/MS
JULHO/2012
 

INTRODUÇÃO

Felizmente, com o bombardeio de informações digitais, os recursos audiovisuais estão disponíveis em diversas formas, através de vídeos, simulações, filmes e jogos. Em todas as mídias seja na televisão, no DVD ou na internet, a acessibilidade aos materias audiovisuais é possível em qualquer classe social, hoje, no Brasil.
Diante desse cenário, poderia afirmar que, é praticamente impossível que o professor não planeja pelo menos uma aula quinzenal que comtemple o uso de recursos midiáticos audiovisuais, pois tais mídias oferecem a possibilidade de diferenciar a metodologia aplicada pelo sitema educacional, além de mudar a forma de avaliar o aprendizado do aluno, não se limitando apenas às provas com função de exame, simplesmente classificatória.

O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de a tecnologia digital fazer parte do dia-a-dia do aluno e cobrar do pupilo interesse pelas aulas. Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas mais instigantes e apreciadas.”
A Tecnologia e a aula de Aula, Sabrina Vilarinho.

Este trabalho visa fornecer ao professor sugestões de planejamento, através do desenvolvimento de projetos utilizando recursos audiovisuais em sala de aula, bem como capacitá-los quanto ao funcionamento tecnológico de cada equipamento e divulgar material didático oferecido pelo MEC, que consta no acervo da escola.
A carga horária do curso de capacitação será de 40 horas, distribuídas em duas partes: metade será em encontros presenciais e a outra metade será à distância, onde o professor vai elaborar e aplicar um projeto em sala de aula.


OBJETIVOS

Geral
  • Apresentar aos professores regentes recursos midiáticos audiovisuais para o uso duarante as aulas.

Específicos
  • Ligar, montar, desligar e desmontar corretamente todos os equipamentos;
  • Conhecer os benefícios dos recursos audiovisuais no contexto educacional;
  • Buscar vídeos nos acervos on line da Tv Escola e do Youtube.
  • Utilizar os DVDs das coleções da Tv Escola.
  • Possibilitar o uso da criação, gravação e edição de vídeos nas aulas.



JUSTIFICATIVA

Este projeto visa o uso dos recursos audiovisuais em sala de aula, incentivando o professor a planejá-las com intuito de proporcionar aos seus alunos aulas estimulantes, que desenvolvam a criatividade deles através da percepção audio visual, e que estes alunos demonstrem mais interesse pelos conteúdos e temas abordados, ao se utilizar os recursos midiáticos existentes nas escola.
Dentre os diversos meios de comunicação e disseminação do conhecimento cientificamente acumulado, o uso do audiovisual proporciona ao professor, entre outras vantagens, concretizar temas abstratos através de imagens e simulações; fornecer uma “realidade paralela”, onde o aluno pode sentir-se como vivenciando uma história ao assistir um filme. Enfim, reproduz e transmite conhecimentos, porém proporciona ao aluno refletir sobre sua realidade também, podendo este desenvolver um pensamento crítico referente ao tema abordado pelo professor durante a aula.
... o audiovisual alcança níveis da percepção humana que outros meios não. E, para o bem ou para o mal, podem se constituir em fortes elementos de criação e modificação de desejos e de conhecimentos, superando os conteúdos e os assuntos que os programas pretendem veicular e que, nas escolas, professores e alunos desejam receber, perceber e, a partir deles, criar os mecanismos de expansão de suas próprias idéias.”
Integração das Tecnologias na Educação – Salto Para o Futuro, Secretaria de Educação a Distância, p.21. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005.





METODOLOGIA

Haverá quatro encontros presenciais com duração de 4 horas cada. Para cada encontro haverá uma atividade à distância com duração de 1 hora.
Ao final dos encontros presenciais os professores deverão entregar o projeto escrito com prazo de três dias úteis, que somará 5 horas, as orientações e as dúvidas serão tiradas no decorrer do curso.
Terão prazo de aproximadamente vinte dias para executar o projeto em sala de aula, com carga horária de 13 horas.
Depois de executado o projeto os professores farão um relatório apresentando os resultados, somando mais 2 horas.


RECURSOS

Materiais:
  • Projetor de Multimídias: PC Educacional;
  • Data Show;
  • Notebook;
  • Pen drive;
  • Câmera digital;

Humanos:
  • Equipe Pedagógica: direção, coordenação, professores e administrativo;
  • Professora Gerenciadora;
  • Alunos;



CRONOGRAMA

Data
Conteúdo
Carga Horária
08/08/12
Montagem de equipamentos audiovisuais.
5 horas: 4h presencial e 1h ead.
15/08/12
Uso de recursos audiovisuais no contexto educacional.
5 horas: 4h presencial e 1h ead.
22/08/12
Busca de vídeos nos sites da Tv Escola e no You Tube.
5 horas: 4h presencial e 1h ead.
29/08/12
Gravação e edição de vídeos.
5 horas: 4h presencial e 1h ead.
03/09/12
Entrega do projeto escrito
5 horas ead.
03/09/12 à 26/09/12
Execução do projeto com os alunos.
13 horas
28/09/12
Relatório com apresentação e análise dos resultados.
2 horas ead.

Total
40 horas.


BIBLIOGRAFIA

Integração das Tecnologias na Educação – Salto Para o Futuro, Secretaria de Educação a Distância, p. 21. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005.


A Tecnologia e a Sala de Aula, Sabrina Vilarinho. Disponível em: <http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-tecnologia-sala-aula.htm>. Acessado em: 31/07/2012.